Com o título "Veja o caos que atinge as agências do INSS", o Sinsprev enumera diversos fatores de descaso com os servidores e segurados da autarquia, inclusive o conhecido déficit de pessoal, que mostraremos na íntegra abaixo:
A falta de funcionários é um problema constante e grave no INSS. Foi com intenção de solucionar este problema que o governo impôs a jornada de 40 horas e a avaliação de desempenho. As metas foram atingidas no semestre passado, mas neste semestre devido a falta de funcionários a pressão para atingir as metas do governo tem se refletido na piora das condições de trabalho e atendimento.
As chefias têm orientado os funcionários do OI a dispensar os segurados e buscar os serviços na rede bancária ou no 135. Ocorre que os segurados têm o direito de ser atendidos no INSS, ou então para que é que pagam até 20% dos rendimentos à Previdência Social? Além disso, os segurados querem mais que formulários; precisam de orientação adequada que só podem encontrar no INSS.
Neste início do ano vários funcionários estão se aposentando e o déficit funcional agrava-se dia a dia. Além das aposentadorias cresce a corrida por novos concursos, para tentar sair do caos em que se agrava no INSS. O instrumento do governo e gerências tem sido pressionar as chefias e estas diretamente os funcionários, o que tem aumentado as situações de desrespeito, assédio moral, aumento do ritmo de trabalho.
Em ano eleitoral o governo está preocupado com as estatísticas e quem aguenta as consequências são os funcionários e a população. A troca de chefias virou uma febre, e quem não conseguir pressionar os funcionários para dar o que resta do sangue no atendimento ou atender às ordens arbitrárias contra os servidores é imediatamente substituído.
A falta de funcionários é um problema constante e grave no INSS. Foi com intenção de solucionar este problema que o governo impôs a jornada de 40 horas e a avaliação de desempenho. As metas foram atingidas no semestre passado, mas neste semestre devido a falta de funcionários a pressão para atingir as metas do governo tem se refletido na piora das condições de trabalho e atendimento.
As chefias têm orientado os funcionários do OI a dispensar os segurados e buscar os serviços na rede bancária ou no 135. Ocorre que os segurados têm o direito de ser atendidos no INSS, ou então para que é que pagam até 20% dos rendimentos à Previdência Social? Além disso, os segurados querem mais que formulários; precisam de orientação adequada que só podem encontrar no INSS.
Neste início do ano vários funcionários estão se aposentando e o déficit funcional agrava-se dia a dia. Além das aposentadorias cresce a corrida por novos concursos, para tentar sair do caos em que se agrava no INSS. O instrumento do governo e gerências tem sido pressionar as chefias e estas diretamente os funcionários, o que tem aumentado as situações de desrespeito, assédio moral, aumento do ritmo de trabalho.
Em ano eleitoral o governo está preocupado com as estatísticas e quem aguenta as consequências são os funcionários e a população. A troca de chefias virou uma febre, e quem não conseguir pressionar os funcionários para dar o que resta do sangue no atendimento ou atender às ordens arbitrárias contra os servidores é imediatamente substituído.
Várias APSs visitadas têm relatado problemas graves que vão desde ratos, insetos, água parada, ar condicionados quebrados ou que não comportam a necessidade dos locais de trabalho. Quanto às nossas reivindicações o governo segue enrolando, empurra a questão da greve para o judiciário, desconta os dias parados, impõe a pressão através do ponto eletrônico.
O ponto eletrônico virou uma panacéia nas APSs, e os servidores são obrigados a compensar qualquer minuto de atraso enquanto o banco de horas vira lenda. No final do ano todos os servidores tiveram de compensar o recesso do final do ano enquanto não conseguem tirar o excedente de horas trabalhadas para garantir o atendimento nas APSs.A situação tende a se agravar e a categoria precisa se unir para dar um basta à tanto desmando.
3 Comentários:
Dá até medo de trabalhar no INSS...falta de condições de trabalho, assédio moral, desrespeito. Onde nós estamos?
Isso é reflexo da retomada ao trabalho, após a greve de 2009, sem ter quaisquer dos itens de reivindicação atendidos, apenas uma promessa para a criação do grupo de análise entre a Administração e do Sindicato a fim de implementar as mudanças.
Ao meu ver, somente com nova mobilização os servidores do INSS sensibilizarão o Governo quanto às agruras que sofrem em virtude da falta de condição para prestar pleno atendimento aos usuários.
Preocupa-me, como provável futuro funcionário, o descaso da Administração da Autarquia com seus servidores, não é este tipo de atitude que se espera de um administrador contemporâneo que deve primar pelo bem estar dos colaboradores para o bem do serviço.
Não acreditem em tudo o que leem.
Quem está querendo esvaziar o INSS é o próprio MPS. Vejam a situação da super-receita, os servidores do INSS foram pra lá e voltaram pras aps mas todo o serviço ficou a cargo da receita, ou seja, mais funcionários pro inss e menos um serviço a ser feito. Agora eles passaram serviços pro BB, como dar o CNIS e o extrato dos beneficios. O novo sistema que entrará em uso este ano, vai simplificar e agilizar muito o trabalho e tudo isso implicará em menos servidores. Há cerca de um ano, era impossiveis as aposentadorias em 30, 40 08 50 minutos pois os dados do CNIS não eram prova plena, então tudo deveria ser provado com CTPS e carnês, o que fazia o processo demorar muito mais pra ser concedido. UM exemplo é que se o segurado tinha uma inscrição de empresário, ele deveria comprovar essa condição com a apresentação do contrato social, todas as alterações sociais e, se fosse o caso, o destrato...agora, não, se está no CNIS que ele é empresário, isso é o suficiente, é prova plena.
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